A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) realiza, na terça-feira (14/7), o quarto leilão de 2020 com veículos apreendidos em operações de combate ao tráfico de drogas e outros crimes relacionados. Ao todo serão 29 veículos leiloados, entre carros e motocicletas. Devido à pandemia da covid-19, a disputa será apenas online para respeitar as recomendações de prevenção e combate ao novo coronavírus.

A iniciativa faz parte do projeto federal “Esforço Concentrado para a Redução dos Bens Aguardando Destinação”, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, via Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), em parceria com o Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Sejusp.

Segundo a subsecretária de Prevenção à Criminalidade de Minas Gerais, Andreza Gomes, cuja área é responsável pelo gerenciamento dos leilões de bens apreendidos do tráfico, os automóveis parados representam "um déficit para o Estado". “É muito importante darmos vazão a esses veículos para liberarmos o pátio e gerarmos recursos que retornem à Segurança Pública, principalmente neste momento em que o Estado é afetado por uma crise financeira agravada pela covid-19”, afirma.

Os lances já se encontram abertos por meio da página https://www.mgl.com.br/leilao/11042/lotes, por onde os interessados podem ver fotos e descrição dos veículos. A visitação aos bens poderá ser realizada na próxima segunda-feira (13/7), mediante agendamento prévio e observando-se todas as medidas necessárias diante do atual cenário de pandemia.

Para participar do leilão, é preciso se cadastrar no site do leiloeiro público oficial, em no mínimo 48 horas antes do leilão. Todas as informações necessárias para inscrição, bem como as normas e procedimentos do leilão estão disponíveis no edital: https://d1tx9qwh0jlp9r.cloudfront.net/leiloes/0000011042/arquivos/edital-de-leilao-5ef4b993b1f63.pdf

Aplicação dos Recursos

A destinação dos recursos arrecadados é voltada especialmente para ações de redução da oferta e da demanda de substâncias ilícitas, bem como campanhas, estudos e capacitações relacionadas à temática das drogas. Os recursos são também aplicados na própria gestão do Fundo Nacional Antidrogas (Funad) e nas despesas decorrentes do cumprimento das atribuições da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, órgão gestor do fundo.

A redução da oferta consiste em projetos de reaparelhamento e custeio das atividades de fiscalização, controle e repressão ao uso e tráfico ilícitos de drogas e produtos controlados. Já a redução da demanda está relacionada a programas de prevenção, atenção, cuidado, tratamento e reinserção social de usuários de drogas.

Texto: Poliane Brandão

Foto: Divulgação Sejusp