Vinte e quatro veículos, entre carros, motos e uma Kombi, serão leiloados na próxima quarta-feira (28/10), durante o 6º Leilão de 2020 de veículos apreendidos em operações de combate ao tráfico de drogas e outros crimes relacionados, promovido pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

Os lances já podem ser realizados por meio do site: https://cutt.ly/Tgv1aYk. Na página é possível aos interessados obter informações sobre os bens e avaliar suas respectivas fotos. Para os que desejarem conhecer os itens pessoalmente, é necessário agendamento prévio. A visitação presencial ocorrerá na terça-feira (27/10), dia anterior ao leilão.

Para participar é preciso realizar o cadastramento no site do leiloeiro público oficial com antecedência mínima de 48 horas. Em virtude da pandemia da covid-19, da mesma forma que os leilões anteriores, os arremates serão realizados apenas online. Todas as informações podem ser conferidas no edital disponível em: https://cutt.ly/hgv1dgL

Os veículos considerados recuperáveis podem voltar à circulação e têm direito à documentação. Os arrematantes também são isentos de multas, encargos e tributos anteriores à aquisição. Já os objetos alienados como sucatas irrecuperáveis só podem ser vendidos para empresas de desmonte ou reciclagem, devidamente credenciadas em órgãos de trânsito.

A subsecretária de Prevenção à Criminalidade de Minas Gerais, Andreza Gomes, destaca a importância da estratégia na vazão dos itens. "É importante ressaltar que este já é o sexto leilão realizado no ano; um recorde em bens leiloados e valores arrecadados. Dessa forma, o Estado avança na tática de transformar veículos apreendidos em recursos que retornam para Minas e são aplicados na Segurança Pública e na prevenção à criminalidade”.

A ação integra o projeto federal “Esforço Concentrado para a Redução dos Bens Aguardando Destinação”, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, via Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad). O projeto conta com a parceria do Governo de Minas Gerais, por meio da Sejusp, e busca agilizar a alienação dos bens perdidos em favor da União.

Todos os recursos arrecadados, assim que voltarem ao Estado, deverão ser aplicados em ações de redução da oferta e da demanda de substâncias ilícitas e em campanhas, estudos e capacitações relacionadas à temática das drogas. Os recursos são também aplicados na própria gestão do Fundo Nacional Antidrogas (Funad) e nas despesas decorrentes do cumprimento das atribuições da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, órgão gestor do fundo.

Texto: Lara Nassif

Fotos: Divulgação Sejusp