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Minas Gerais registra recorde histórico nos atendimentos de Prevenção à Criminalidade

Em 2024, 59 Unidades de Prevenção à Criminalidade realizaram 308.015 atendimentos, promovendo segurança cidadã em todo o Estado
Os mineiros podem comemorar um marco histórico nas Políticas de Prevenção Social à Criminalidade, que reforçam a segurança cidadã. Em 2024 o Governo do Estado registrou um total de 308.015 atendimentos, em seis programas de prevenção, com atuação em diversos municípios do estado. O maior índice apresentado desde que os dados passaram a ser contabilizados sistematicamente em 2017. Os atendimentos são diversificados: individuais, coletivos, oficinas, projetos locais,  de circulação, entre outros.
 
 
Esse resultado reflete o compromisso com um modelo de segurança pública inovador, confiante na segurança cidadã e nas ações de prevenção, desenvolvidas pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio de sua Subsecretaria de Prevenção Social à Criminalidade. Uma abordagem que permite uma segurança mais eficiente para toda a população.
 
  
Diversidade e descentralização
 
Para a subsecretária de Prevenção Social à Criminalidade, Christiana Dornas Rodrigues, o modelo de gestão adotado, em parceria com o Instituto Elo, tem sido fundamental para o crescimento dos programas. Ela considera de extrema importância “a execução descentralizada e adaptada às demandas regionais, sempre assegurada por um rigoroso sistema de monitoramento e avaliação, garantindo a eficiência no uso dos recursos públicos e elevando a qualidade dos serviços prestados”.
 
Os programas
 
Dia 15.01 a população passou a contar com mais um programa de prevenção à criminalidade, o Proteja Minas, voltado à prevenção e ao enfrentamento à violência contra a mulher. Com o lançamento, foi para um total de sete programas de prevenção.
 
 
Entre os outros seis, destacam-se o Fica Vivo!, voltado para o controle e a redução de homicídios, e o Programa Mediação de Conflitos, que atua na mediação e prevenção da violência letal. Além disso, há o CEAPA, que oferece alternativas penais e atendimento às pessoas custodiadas; o Presp e o Se Liga, focados no atendimento de egressos do sistema prisional e socioeducativo; e o Selo Prevenção Minas, que fortalece a atuação integrada entre os poderes municipais.
 
 
Imensurável     
        
As políticas de prevenção à criminalidade em Minas Gerais tiveram início em 2003, portanto, neste ano, completam 22 anos de atividades. Para explicar este tempo de vida e o sucesso dos recentes números de atendimento em 2024 e 2023, assim como o funcionamento das unidades de prevenção à criminalidade e as oficinas, há algo difícil de medir: o empenho e paixão dos profissionais que atuam na ponta, diretamente com jovens de 12 a 24 anos, mulheres vítimas de violência ou sob risco, homens agressores e egressos do sistema prisional, bem como outros públicos.  
 
Amanda Cristina Oliveira é uma das representantes desta dedicação. Começou na Prevenção em 2015 como analista social do PrEsp e Ceapa na UPC de base municipal de Uberaba e, em 2018, passou a ser gestora. “Toda nossa construção é feita com o outro e não para o outro. Meus olhos continuam brilhando com a Prevenção e fomento isto na equipe”, revela a gestora.
 
 
Maria de Fátima Gonçalves, oficineira de artesanato e costura, no Palmital, território do município de Santa Luzia, diz se sentir “fortalecida como mulher junto com as atendidas no grupo da oficina”, no qual participam mulheres de 27 a 86 anos.
 
Os endereços das unidades de atendimento estão disponíveis do site da Sejusp.
 
📄 Texto: Bernardo Carneiro
📸  Fotos: Tiago Ciccarini
🖼️ Arte: Felipe de Souza