Na capital, a redução geral verificada no mesmo período foi de 1,65%; o roubo consumado foi uma das modalidade que se destacou, caindo 11,02% no Estado
Os dados da criminalidade de Minas Gerais apontam uma queda de 7,48% nos crimes violentos, entre janeiro e março de 2025, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O número geral de ocorrências no Estado passou de 7.490 para 6.930. Em Belo Horizonte, a redução foi de 1,65%, com os registros caindo de 1.938 para 1.906. Entre os crimes que mais contribuíram para a redução geral no Estado temos os casos de roubo consumado, que recuaram 11,02% no território mineiro (4.246 em 2024 para 3.778 em 2025) e 1,77% na capital (1.468 para 1.442).
Os dados da criminalidade de Minas Gerais apontam uma queda de 7,48% nos crimes violentos, entre janeiro e março de 2025, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O número geral de ocorrências no Estado passou de 7.490 para 6.930. Em Belo Horizonte, a redução foi de 1,65%, com os registros caindo de 1.938 para 1.906. Entre os crimes que mais contribuíram para a redução geral no Estado temos os casos de roubo consumado, que recuaram 11,02% no território mineiro (4.246 em 2024 para 3.778 em 2025) e 1,77% na capital (1.468 para 1.442).
Entre outras reduções expressivas verificadas em Minas temos a tentativa de homicídio, que caiu 20,33% (de 792 para 631 registros), os casos de extorsão mediante sequestro consumado, com redução de 68,75% (de 16 para 5), e a tentativa de extorsão, que passou de 49 para 35 casos, perfazendo uma queda de 28,57%. Em BH, houve queda expressiva nos registros de estupro tentado, que recuou 36,36%, de 11 para 7 casos; nas tentativas de homicídio, que caíram 11,54%, de 78 para 69; e nos episódios de tentativa de estupro de vulnerável, que passaram de quatro para um caso, com redução equivalente a 75%.

Em Minas tivemos ainda queda de 1,89% no número de vítimas de homicídio, com 634 pessoas assassinadas no primeiro trimestre do ano passado e 622, no mesmo período deste ano. Apesar da queda do número de mortes, tivemos 3,49% de aumento no número de registros de homicídios no Estado, com 602 ocorrências nos três primeiros meses do ano passado, e 623 este ano. Essa diferença entre vítimas e registros de homicídios existe quando há episódios com mais de uma vítima em uma mesma ocorrência. Na capital, tivemos a expressiva queda de 10,53% no número de vítimas de homicídios, com 76 mortes no período de janeiro a março de 2024, contra 68 pessoas assassinadas este ano. Houve queda também no número de ocorrências, tendo 71 registros no primeiro trimestre do ano passado e 69 este ano, representando uma redução de 2,84%.
Na categoria de crime patrimonial, tivemos queda de 5,55% nos furtos consumados em Minas, com os registros passando de 54.115 para 51.113. Em Belo Horizonte, a queda foi de 1,89%, de 17.419 para 17.090 casos. No Estado, na categoria dos crimes contra a pessoa, tivemos redução de 5,19% nos registros de lesão corporal consumada, com 15.210 casos em 2024 e 14.421 este ano. Por fim, na capital, a tendência de queda se repetiu, com 4,90% de redução nos registros de lesão corporal consumada, sendo 1.449 ocorrências no ano passado, contra 1.378 deste ano.

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco, destaca que os números em queda refletem o esforço do Governo de Minas em proteger a sua população. "Os dados confirmam o empenho da administração pública estadual no combate à criminalidade. O Estado mantém a Segurança em um papel de destaque, apostando sobretudo na prevenção como pilar para garantir a paz, a tranquilidade e a proteção a cada cidadão mineiro. E esse resultado é obtido com eficácia, pelo trabalho conjunto realizado pelas forças de segurança e demais instituições de justiça", comemora.
Denúncia 181
Para manter a tendência de queda nos índices de criminalidade, Minas segue investindo sobretudo na prevenção, tendo criado canais que permitem à população ter também um papel ativo nesta luta. O Disque Denúncia 181 é exemplo de ferramenta importante neste sentido. Sobretudo para auxiliar no combate a crimes como os de abuso infantil, estupro de vulnerável e outros que que normalmente ocorrem em ambientes privados.
Em Minas, o estupro de vulnerável consumado teve aumento de 7,53%, passando de 1.064 no primeiro semestre do ano passado, para 1.144 registros no mesmo período deste ano. A extorsão consumada também teve aumento, com 15,49% a mais de casos no Estado, passando de 390 para 450. Em Belo Horizonte, o estupro de vulnerável consumado aumentou 13,41%, subindo de 82 para 93 casos. A extorsão consumada na capital apresentou crescimento de 34,85%, passando de 66 para 89 registros.
A importância da participação da população no enfrentamento à criminalidade e na redução desses índices é destacada pelas instituições de segurança, para permitir que ações preventivas sejam adotadas. Informações sobre crimes e suspeitos podem ser repassadas, de forma anônima e gratuita, por meio do Disque Denúncia 181.
📄 Texto: Dayana Silva
📸 Fotos: Tiago Ciccarini